sexta-feira, 30 de outubro de 2015




AO AMOR DA MINHA VIDA QUE AINDA NÃO CONHECI…



Você ainda não sabe quem eu sou, tão pouco eu te conheço, mas veja bem, estamos sob o mesmo céu, porém em estradas distintas, uma hora dessas a gente se esbarra.

Eu ando aqui, trilhando meu caminho e buscando direções que possam me levar ao meu destino ideal, sem me esquecer de enxergar a felicidade em cada passo ao longo desse caminho. E sei que tu andas por aí, fazendo o mesmo.

Não sei que cor tem seus olhos, seus cabelos e nem sua pele. Não sei qual é tua comida preferida. Não sei quais são as bandas que tu escuta. Não sei onde gostas de ir. Não sei qual esporte tu pratica ou se és sedentário. Não sei qual religião tu segues ou se assim como eu, acreditas apenas em Deus, e só.

Não sei qual é tua profissão ou se ainda não descobriu o que de fato amas fazer. Não conheço teus sonhos, teus desejos, tuas alegrias e tuas certezas. Não conheço teus medos, teus defeitos, tuas angústias e tuas tristezas. Não conheço teu melhor sorriso e nem teu pior pranto. A única coisa que eu sei a respeito de ti é que assim como eu, és apaixonado pela vida. E isso é tudo que sempre esperei de um amor: que ele ame viver.

Infelizmente, o mundo está cheio de casais que estão juntos por puro comodismo. Entram e permanecem em um relacionamento pelo simples fato de não quererem ficar só ou pior ainda: não conseguirem. A sociedade tenta nos pregar praticamente desde o berço, que é preciso casar e ter filhos. Como se fosse impossível alcançarmos o sucesso sem isso.



Como se fossemos incapazes de encontrar a tão sonhada felicidade sem constituirmos a nossa própria família. Como se esta fosse a receita perfeita para nos darmos ‘’bem na vida’’ e que sem isso estaríamos fadados ao fracasso. Como se existisse uma receita perfeita. Pior perda de tempo de nossas vidas é acreditarmos nessa asneira. A nossa felicidade não depende e jamais deveria depender de outrem.

Por isso irei contar-te um segredo: já ansiei desesperadamente por tua chegada, no auge da minha adolescência fantasiosa, eu acreditava piamente que só poderia ser feliz quando te encontrasse, sim, acreditava naquela história de metades da laranja, tampa da panela e toda essa ladainha que a sociedade nos impõe. Achava que precisava de ti para me completar e para dar sentido à minha vida.

Coisa boa que a gente cresce né?! Dei-me por conta de que nasci sozinha e assim morrerei, sou inteira, não existe alguém que possa me completar a não ser eu mesma, pois tudo que me falta, de um jeito ou de outro, encontro aqui dentro de mim mesma. E isso será sempre assim.

E isso, eu também sei sobre você, você também é inteiro. Quando então – e se – nossas estradas virarem uma só, isso acontecerá não para que sejamos felizes, pois já somos mesmo sem nos conhecermos. Nossos caminhos se encontrarão para que possamos compartilhar toda essa nossa alegria e vontade de viver a vida, aproveitando cada dia ao máximo.

Tu não serás a parte que faltava em mim, e nem eu a que faltavas em ti, não somos um quebra-cabeça. A gente será um na vida do outro, não uma necessidade e sim uma escolha.

Escolha ser feliz em número par mesmo já sendo incrivelmente feliz em número impar.

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Por: Thais Packs

Um comentário:

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