quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


"A afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois...
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.
É o mais independente também.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades...
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi.
Ter afinidade é muito raro.
Mas, quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos
que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras...
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com
Não é sentir contra
Nem sentir para
Nem sentir por
Nem sentir pelo
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado." 


Artur da Távola

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013




"Algo tão pequeno como o bater das asas de uma borboleta pode causar um tufão do outro lado do mundo" 


Teoria do Caos 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013





Fiquei um tempo afastada de tudo e todos, pois precisava me achar. Acabei perdida dentro de mim, você já passou por isso? Bom, eu vou te dizer com toda sinceridade: é a coisa mais estranha do mundo inteiro. Nunca vi alguém se perder em si mesmo. Mas comigo não acontecem coisas simples, se é que você me entende. Tudo que é complicado chega até meu endereço e meu coração.


No meio de tanta confusão pude perceber que precisar dos outros é fundamental e não tem nada de errado nisso. Você não é mais ou menos forte porque precisa apertar no pause e retroceder o pensamento. Muitas vezes, inclusive, é importante dar um passinho para trás pra conseguir dar continuidade ao objetivo. Mas não vim aqui encher os seus ouvidos com essa história de caminho, parada ou coisa parecida. Quero te falar de um assunto simples e ao mesmo tempo difícil: o autoconhecimento.


Hoje em dia ninguém tem muita disposição, vontade ou coragem para mergulhar profundamente dentro de si mesmo. É trabalhoso, espinhoso, horroroso. E muito enriquecedor. Assusta um pouco, mas liberta muito. Eu passei algum tempo evitando esse momento, esse confronto, essa perda. Porque a gente perde, sim, um pedacinho (ou muitos) quando resolve se encarar pra valer. Mas o ganho é infinitamente maior. É claro que dói. E eu te confesso que usei e abusei dos meus mais variados escudos para evitar esse dia, mas ele chegou. Confesso que veio um pouco forçado, mas foi necessário para que eu entendesse finalmente que não sou invencível. É isso mesmo, mundo: não estou com essa bola toda. Eu falho, não consigo dar conta de tudo, tem vezes que acho que não vou aguentar, piso feio na bola, erro pra valer. E não consigo muitas vezes lidar com meus sentimentos, sonhos, anseios. Não consigo lidar com minha felicidade. Pode? Sim, pode.


Eu tenho umas culpas loucas grudadas na minha pele, muitas coisas não digeridas e, por favor, não me pergunte que coisas são essas porque eu simplesmente não sei. Sabe como é o não saber? É a gente ter consciência que existe algo que incomoda mas não ter a capacidade de definir o que é aquilo. Só que eu resolvi me perdoar do que eu nem sei direito. Também resolvi pedir desculpa para todo mundo que já machuquei um dia, consciente ou inconscientemente. É que a gente faz tanta merda que nem percebe. Então, se eu fiz alguma coisa pra você que está me lendo agora: desculpa. Eu realmente não sou uma pessoa ruim, mas estou longe de ser perfeita e certinha. Na verdade eu só quero paz para a minha consciência, para você, pra todo mundo. Já temos que fazer tantas coisas, passar por tantos apertos, provações e tentações que é o momento certo de relaxar os ombros, se auto-abraçar e dizer desculpa. Aquela desculpa vinda do fundo do coração. Porque a vida, meu amigo, precisa ficar mais leve. Senão a gente não aguenta e cria uma úlcera a Toddynho.


Clarissa Correa

terça-feira, 23 de julho de 2013



O relacionamento acontece, não precisa forçá-lo. Nem apressá-lo. As pessoas ficam juntas porque querem, e no momento que decidem juntas. O que ajuda a eliminar dúvidas. Dúvidas essas que existem apenas porque pensamos nelas. Porque, de certa forma, tudo está sujeito ao engano. Não tem como controlar.
Quando estiver longe, não ligue toda hora. Todo mundo pode esperar. Na vida, é bom saber detectar o que é urgência. O resto cabe saber se controlar. Não deixe os monstros da comunicação instantânea te dominar. SMS não respondido imediatamente, uma ligação sem retorno, ficar um dia sem se falar, não é nada! Nada comparado à vida que vocês vão passar juntos. Se tudo der certo.
Não precisa fuçar o celular dele, espiar as redes sociais, entrar no e-mail. Quem inventou essa loucura? Mas também não se controle a ponto de ficar com preguiça de ver ele. Não seja a polícia da relação. E nem a vítima. Não faça planos vitalícios com ninguém. Converse sobre tudo, mas não discuta todos os lados da relação sempre. Vocês estão juntos porque querem estar. Tenha assuntos e amigos em comum. É sempre bom ter o que fazer na vida. Trabalho ou lazer. Hoje um enche a cara com os amigos. Depois de amanhã vocês vão ao cinema juntos. Saia sozinha. Tudo bem. Amanhã ele viaja sem você. E quando se reencontrarem terão novas histórias e papos pra conversar. Experiências para compartilhar e aprender. Essa é a hora para crescer como casal.
Saibam se divertir juntos, e sem o outro. Pegação não é flerte. Flerte não é paixão. Paixão não significa romance. Romance não é namoro. Namoro não é casamento. Casamento não é virar uma pessoa só. Sejam sempre dois, mas caminhando na mesma direção. Junto. Briguem por motivos reais. Tenham ciúme por motivos reais. Ciúme do passado é motivo irreal.
Antes de você existir na vida dele, ele já existia. Existir não é fácil. Tem que deixar a existência sempre arejada para poder existir ao lado de alguém. Mais disposto e com mais vontade. E que bom que você chegou na vida dele. Mas ele não nasceu de novo. Tudo vai se adaptar ao novo cenário. Paciência. Corte as ilusões de domínio. E torne a relação mais inspiradora. Essa dura mais. No pós-romance as pessoas não precisam explicar tanto, elas estão juntas porque querem. E isso basta.



quinta-feira, 4 de julho de 2013

...


"Portanto, aqui vai minha grande sugestão para os corações solitários à busca de um amor. Continue sozinho. Tire um ano sabático de sua vida amorosa. Continue solitário assim até achar alguém que mereça fazer com que você desista disso. A vida de solteiro tem suas vantagens, e a maior de todas é que o mundo todo está aberto em uma grande possibilidade bem diante dos seus olhos. Tem algo de mágico em imaginar que a próxima esquina pode ser o lugar onde você vai conhecer a mulher ou o homem dos seus sonhos, e viver aquela grande aventura com que todo mundo, lá no fundo, fantasia. Só não saia distribuindo passagens por aí e depois reclame que a viagem não foi grande coisa. O meu mundo não é lotação, é área VIP."



CSV

segunda-feira, 6 de maio de 2013




Pra falar a verdade, sou meio egocêntrica. Não suporto a idéia de alguém desistindo de mim no meu primeiro ''não'', fico chateada, de verdade. Gosto que insistam, mesmo que eu nunca vá ceder. Mas gosto que gostem de mim, é isso. É egoísmo mesmo, to assumindo. Acontece que eu gosto de me sentir especial, de ver que mesmo negando o cara ainda faz questão de tentar mais um pouco porque ele simplesmente acha que eu valho a pena. Faz bem pro ego – eu diria que chega a fazer bem pra alma. Me dá nervoso quando partem pra outra sem insistir um pouco mais em mim, parte meu coração. Até porque, não é porque eu recusei uma vez que vou recusar de novo depois. Meu ''não'' pode virar um ''sim''. Mudo de idéia sobre o meu sapato minutos antes de sair de casa, trocar três letras de uma resposta é fichinha, e pode acontecer a qualquer momento, minha impulsividade ta de prova. Você não precisa correr pra vizinha ou pra fulana que sempre te deu mole, espera um pouco, insiste um pouco mais. Me faz ver que você vê o meu valor, me faz ver o teu. Persiste que eu não resisto.



Teca Florencio.

domingo, 7 de abril de 2013




Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é. 

- Fernanda Mello




“Já não corro mais atrás de ninguém porque simplesmente entendi que não vale a pena. Seja uma amizade ou um amor, se a pessoa é digna de você ela nunca estará nem a frente e nem atrás, ela estará sempre do seu lado.
Se você tem que correr atrás, então é porque a pessoa está fugindo de você. Sinceramente? Não vale a pena querer quem não nos quer!

O mundo gira, tudo muda o tempo todo e tudo se renova, inclusive as pessoas de nossa vida. Apenas espero pelo melhor e saiba reconhecê-lo quando ele estiver do seu lado…”

Pedro Bial

sábado, 30 de março de 2013




“Talvez eu até esteja errada, mas que se dane. Se uma pessoa não tem paciência nem pra conquistar minha confiança e afastar meus medos, o que eu posso esperar então? Sou quebra-cabeça de 500 mil peças, quem não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço.”

~ Tati Bernardi.



E eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca e seja feliz. E entenda que temos tudo o que duas pessoas precisam para ser felizes. A gente dá muitas risadas juntos. A gente admira o outro desde o dedinho do pé até onde cada um chegou sozinho. A gente acha que o mundo está maluco e sonha com sonos jamais despertados antes do meio-dia. A gente tem certeza de que nenhum perfume do mundo é melhor do que a nuca do outro no final do dia. A gente se reconheceu de longa data quando se viu pela primeira vez na vida.

- Tati Bernardi

segunda-feira, 25 de março de 2013




Chega uma hora em que você não ouve mais. Percebe a sutil diferença entre o que agrega e o que se deve deixar pra lá. As pessoas apenas oferecem o que elas podem dar. E você aprende que o que se tem da vida, é o que investiu nela. E algumas pessoas investiram mal. Talvez você acabe passando pelo caminho destas pessoas e de seus julgamentos, mas isso só refletirá em você se assim permitir. A gente aprende. Aprende a ouvir melhor. A se doar melhor. A querer melhor. A gente aprende que só se pode ganhar uma briga quando “foge” dela.

→ Simony Thomazini

domingo, 24 de fevereiro de 2013




Olha, sinceramente eu não sei de que planeta pertence certos seres que habitam o mesmo espaço que eu. Ás vezes me sinto deslocada, inserida aqui. São bilhões de pessoas, mas parece que a minoria faz alguma diferença. Preciso constantemente desabafar, pra não sufocar. Ultimamente ando percebendo que há muito eu te amo pra pouco tempo juntos, muita pegação pra pouca informação, muito mimimi pra pouca atitude. A vulgarização dos sentimentos me choca, os relacionamentos são efêmeros. E eu continuo no meu sistema fora de moda, medindo o que falar pra não desapontar, sentindo de mais e falando de menos, porque acredito que quem demonstra demais, sofre por desespero. Os sentimentos sofrem uma mutação incrível, se ama num dia, desama no outro. O instantâneo vale mais do que achar a essência das coisas. O mais engraçado é quando sou tachada de coração de pedra, por não me entregar tão fácil e não ficar falando amor e todos esses falsismos ditos por aí. Digo e repito, quantas vezes for preciso que as palavras para mim têm um peso enorme, é como oração, eu acredito no poder que elas trazem, e se o que me dizem não condizem com as atitudes, de nada vale abrir a boca. Pode me chamar de coração de pedra. Nem ligo. No fim é o que pessoas como eu devem ser: fortes, porque aguentar isso não é para qualquer um e acaba que somos atingidos por indivíduos que se dizem muito amorosos. No fim, superam rápido, porque não era nada profundo, tudo superficialidade, vem de passagem e não retiram, nem levam nada, de bom nem de ruim, porque conteúdo que preste, não há. Não somam e ficam no zero a zero. Fico pasma e tenho pena por tal pensamento fugaz e fútil. Eu sempre fico com milhares de pulgas atrás da orelha quando a bondade é demais e quando não há um deslize, é aí que o tombo é maior, e ao invés de ficar só com um pé atrás, fico com os dois porque minha intuição raramente falha, minha observação de comportamentos é muito detalhada e minhas previsões são certeiras. Confio no amor discreto, sem estampas, adjetivos demasiados e cerimônias, gosto da simplicidade e verdade, coisas fáceis de fazer que são difíceis de encontrar, e a escassez disso deixa minha alma entristecida. Então gente, se vocês souberem, por favor, me avisem onde é que os sentimentos nobres foram parar porque estou à procura faz tempo. Fingir contentamento é o que vejo em cada sorriso torto. Ninguém quer estar onde está. Satisfação então é artigo de luxo. A moda é ter status, é melhor aparecer, do que ser, só apresentar ao invés de mostrar. A identidade está falsificada pela influência do meio. Acho que existe um novo tipo de distúrbio pra isso: vazio existencial. Aviso aos desentendidos que não é fácil moldar coração assim na era em que se recicla tudo, até sentimentos. Comigo é solidez, matéria rara em tempos de relacionamentos líquidos que vão pelo ralo em questão de segundos. Onde tudo é renovável e descartado, prefiro ficar no meu canto, consertando sentimentos enquanto outros preferem fazer a troca do que tem por um modelo mais atual. Estou ultrapassada. Sabe por quê? É que não passo da linha do meu bom senso. Só por isso.

→ Natielle de Paula

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013




Não pretendo te contar sobre minhas lutas mentais. Você terá nas mãos minha simplicidade e minha leveza, que podem não ser totalmente verdadeiras, mas foram criadas com muito carinho pra não assustar pessoas como você. Não vou ficar falando sobre a complexidade dos meus pensamentos, minha dualidade ou minhas dúvidas sobre qualquer sentimento do mundo. Vou te deixar com a melhor parte, porque eu sei que você merece. Guardo pra mim as crises de identidade e a vontade de sumir. Não vou dissertar sobre minhas fragilidades e minhas inseguranças. Talvez eu te diga algumas vezes sobre minha tristeza, mas só pra ganhar um pouquinho mais de carinho. Ofereço meu bom humor e minha paciência e você deve saber que esta não é uma oferta muito comum. Se você tivesse chegado antes, eu não teria notado. Se demorasse um pouco mais, eu não teria esperado. Você anda acertando muita coisa, mesmo sem perceber. Você tem me ganhado nos detalhes e aposto que nem desconfia. Mas já que você chegou no momento certo, vou te pedir que fique. Mesmo que o futuro seja de incertezas, mesmo que não haja nada duradouro prescrito pra gente. Esse é um pedido egoísta, porque na verdade eu sei que se nada der realmente certo, vou ficar sem chão. Mas por outro lado, posso te fazer feliz também. É um risco. Eu pulo, se você me der a mão. Você não precisa saber que eu choro porque me sinto pequena num mundo gigante. Nem que eu faço coisas estúpidas quando estou carente. Você nunca vai saber da minha mania de me expor em palavras, que eu escrevo o tempo todo, em qualquer lugar. Muito menos que eu estou escrevendo sobre você neste exato momento. E não pense que é falta de consideração eu dividir tanto de mim com tanta gente e excluir você dessa minha segunda vida, porque há duas maneiras de saber o que eu não digo sobre mim: lendo nas entrelinhas dos meus textos e olhando nos meus olhos. E a segunda opção ninguém mais tem.

→ Verônica Heiss

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


Salve o amor. Aquele de conchinha e barba na nuca, que pode durar pra sempre ou só até amanhã. Aquele amor sem medo, sem freio, que ama e pronto. Salve o amor que a gente dá e pega de volta outra hora, outro dia, com outra pessoa. Aquele aconchego facinho que não posa, não se esforça, não finge. Salve o amor-próprio, que resolve a vida de muitos, o amor das amigas, que aguenta, arrasta e levanta. Salve o amor na pista, que roça, se esfrega, se joga e vai embora. Um amor só pra hoje, sem pacote pra presente, sem laço ou dedicatória. Salve o primeiro amor, que rasgou, perfurou, corroeu... ensinou. Salve o amor selvagem, o amor soltinho, o amor amarradinho. Salve o amor da madrugada, sincero enquanto dure e infinito posto que é chama. Salve o amor nu, despido de inverdades e traquitanas eletrônicas. Salve o amor de dois a dez, um amor sem vergonha, sem legenda. Salve o amor eterno, preenchido de muitos ardores. Salve o amor gigante, mas sem palavras, o rotativo e o escrito, salve o amor rimado, cego, de quatro. Salve o amor safado, sincero e sincopado, o amor turrão e o encaixado. Salve!

→ Lia Block

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013



“Tô com aquela imensa vontade de tomar um banho de felicidade, vestir a roupa do desapego, perfumar com bom humor, me maquiar com sonhos, para ir na festa da vida, tomar uma boa dose de amnésia e dançar com o amor próprio...”



Papo Mulherzinha

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


"Me perguntaram qual era o meu maior medo, e eu respondi que um deles era me tornar cega igual a sociedade de hoje em dia, que vê o sofrimento alheio e não se compadece, não estende uma mão. Não se alegra com a felicidade, ou muito menos a nota em um sorriso, porque ficaram cegos para essas coisas. Porque pra mim não existe nada mais solitário do que uma multidão, não existe nada mais distante que percorrer ruas e entrar em prédios gigantes com a cabeça na lua. Nada mais frio que sair de casa e não parar pra tomar um café com um amigo, bater um papo depois de um dia cheio, se esvaziar com alguém, trocar bom dia com o porteiro.
Vejo pessoas que saem de casa cheias e voltam cheias, não dão de si para o mundo, e não absorvem das coisas simples da vida. Pessoas fechadas – não confundam com os quietos – que levam uma vida de rotina, de robôs. Sejamos mais que robôs. A vida cobra isso da gente, e a vezes estamos tão ocupados com coisas sem valor, que não vemos isso.
As vezes estamos tão apressados pra subir na vida que fazemos pessoas de escada, que desleixamos da família, do amor. Esquecemos de parar e agradecer a Deus, perdemos a fé.
Não passe despercebido, note a vida com o poder de um cego que ganhou a visão, ganhe o mundo. Abrace o próximo como se não tivesse braços e os fossem-lhe dados. Apaixone alguém, se apaixone por alguém, como se ganhasse um novo coração. Ande, descubra novos caminhos, novas trilhas como quem nunca andou, ou como uma criança curiosa que aprendeu a andar. Volte a ser criança, se suje, se lambuze da vida. Se entregue!"

- Marcella Marques.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


"Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: no meu coração. E essa é a melhor parte de mim."


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013




"Quando alguém é meu amigo eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, embarco em indiadas, dou um jeito de fazer com que tudo fique numa boa, nem que seja ouvindo e dando o ombro. Mas, por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha confiança.

Procuro ser uma pessoa justa. E, confesso, meu lado bonzinho fica encostado no lado babaca. Em outras palavras: às vezes sou burra ao invés de boa. Se tem uma coisa que detesto é me sentir enrolada. Me preocupo a fundo com os outros, por isso não curto pequenas mentiras e desonestidade. Pena que tem gente que não enxerga isso.

Muitos se acham donos da verdade, dizem que fazem e acontecem, aparentam ser uma coisa que não são. Tem gente que adora inventar a vida, contar vantagem e semi-lorotas-brabas, florear a realidade e brincar de autor de novela. Tem coisa que é surreal. Tem coisa que é irreal. Tem coisa que foge completamente dos padrões normais. Agora você me pergunta: existe essa coisa de normalidade? Claro que não. Minha vida muitas vezes é uma novela mexicana, em outras tantas vira caso de política. Mas eu não minto, não enrolo, não me faço de louca e não tomo ácido.

Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Se você é assim, por favor, senta aqui e vamos tomar uma birita"




domingo, 20 de janeiro de 2013


O grande aprendizado da vida é: não espere nada. Não espere sorrisos que nunca chegam. Não espere abraços que nunca acontecem. Não espere palavras que nunca serão pronunciadas. Não crie expectativas nas pessoas erradas. Não imagine o que nem sequer tentou ser. Não sofra por antecipação. Não sofra. Não espere. Vá.

Bibiana Benites



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


...As coisas bem que poderiam ser mais fáceis para mim, é muito complicado ter esse monte de vontade aqui dentro, desejos desconexos e esses sentimentos indecifráveis, é muito difícil amar algo incompatível, mais raro ainda é encontrar alguém que se encaixe perfeitamente.  Eu busco incessantemente um abrigo seguro, uma voz que me conforte e diga que sempre estará ali, mas sempre tem algo que perde a sintonia no meio da música e quando alguém enfim me convence a aceitar a dança, quando eu estou prestes a acertar os passos com segurança, a música acaba... e mais uma vez eu descubro que era apenas uma dança...a música continua, mas eu estou só, e para não sair do ritmo eu danço sozinha...

 Escrevo Palavras e Choro Poemas

domingo, 6 de janeiro de 2013


Precisava de uma certeza, àquela que traz paz e calmaria para a alma, mas aí penso: 
 mas mesmo a certeza, veezquando é incerta!
Daí penso outra coisa: de que vale a certeza sem fé?
A fé é minha certeza...minha guia, é o que me faz acreditar que nada é por acaso, nada é em vão. E com ela, e por ela, que sigo em frente. Não importa os tropeços, as perdas, pois tudo faz parte, tudo nos agiganta!
E a graça da vida menina, é o acaso, esse é o que nos surpreende, nos impulsiona, e também nos decepciona, mas mesmo nos decepcionando ele continua sendo mais instigante que uma certeza
certa e sabida! 
A graça da vida é olhar um caminho e não saber o que nos espera lá na frente.

Fernanda Barcellos






Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras e desfaça os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida mas infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser.

Nó aperta, laço enfeita. Simples assim.

Blog Coisas Boas

sábado, 5 de janeiro de 2013


Eu olhei pra ele, e me deu vontade de ficar, ali, nos braços daquele moço.
 E de permitir que a gente fosse naquele momento. Naquele silêncio de olhares. Naqueles olhos que tanto falavam sem pronunciarem nenhuma palavra. 
Que desesperadamente se procuravam. Se queriam perto.

Bibiana Benites