terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Clarissa Corrêa


Se tem uma coisa que me irrita é gente carente. A carência cega as pessoas. É claro que todo mundo tem um lado carente. Quando estou na TPM fico toda cheia de manha, de dengo, querendo atenção. Fico meio mala, meio chata, meio magoadinha com qualquer resposta mais firme. Mas a gente pode culpar os hormônios.
Não entendo quem entra em qualquer tipo de relação sabendo que é furada. O medo de ficar só não pode ser maior do que o amor que você tem por você mesmo. Desculpe, mas você é obrigado a se amar. Ninguém ensina isso pra gente na escola, mas é a mais pura verdade. A vida acaba te mostrando isso dia após dia. A gente tem é que se amar muito, se respeitar muito pra chegar para o outro e dizer: se é isso que você me oferece, agradeço, mas recuso. Não quero esse pouco. Não quero essas partes. Não quero a sua metade. Vem inteiro, completo. Ou não vem. Ou nem te apresenta. Ou pega teus brinquedos e sai logo daqui.


Uma amiga conheceu um cara. Depois de uns beijos, soube que ele era casado. Aquele velho papo estou-me-separando rolou, mas ela deu uma prensa e descobriu que os dois estavam inclusive construindo uma casa juntos. Ela podia ter sido clara e direta: não quero mais nada contigo, isso não vai pra frente, não vai dar certo. Mas não. O cara é bonito, querido e ela ainda não se sente segura pra dar um chega pra lá no moço. Conclusão? Ele vai continuar enrolando ela, pois é super fácil ficar com duas pessoas ao mesmo tempo. É só inventar de vez em quando uma reunião, algum compromisso de trabalho ou uma cervejinha no fim da tarde com os amigos. Mas é com a esposa que ele vai ao cinema. É ao lado dela que ele vai deitar todas as noites. É o olhar dela que ele vai encontrar todas as manhãs. E a minha amiga? É uma mulher bonita que ele beija, abraça, transa, conversa banalidades, ri um pouco e se diverte. Se pra ela fosse só isso, tudo bem. Mas ela está realmente curtindo o cara e se envolvendo. Preciso mesmo dizer pra você como essa história vai acabar?


Já muitos casos assim acontecerem. E fico com uma certa raiva de quem não se dá conta. A gente sempre percebe o que o outro quer. É só prestar atenção no que ele diz. Honestamente, se você quer só dar uns beijos e curtir uns momentos com um cara que é casado com cinco mulheres e tem um filho em cada canto do mundo, vai em frente. Se é diversão, entra na onda, aproveita, te diverte. Só que normalmente não é. Normalmente todo mundo quer uma continuidade, uma historinha, um amor. E a história termina com lágrimas. Sempre. É por isso que a gente tem que ligar o desconfiômetro e pensar: se está escrito encrenca, bye bye. O bom é evitar tudo isso desde o começo. Mandar a carência para o quinto dos infernos. Olhar para o espelho, ter uma conversa honesta e amiga com você mesma e dizer: vem cá, essa pessoa vale tudo isso? Vale tanto esforço? Me envolvi ou é só carência? Essa pergunta é essencial. Porque no fim das contas quem sofre é você.

Clarissa Corrêa

#FicaDica!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012



“Eu me distraio com tudo e você não imagina a facilidade que eu tenho de viajar sem sair do lugar. Paixões platónicas são para crianças. Foi isso que eu repeti silenciosamente, até me convencer. Quando começo a me iludir por alguém, racionalizo tudo: Por que eu me interesso tanto por ele? Por que ele se interessaria por mim? Por que a gente daria certo? Eu tentei racionalizar você. Mas por que é que eu conseguia falar com todo mundo, menos com você? O que me impedia de ser a excêntrica de sempre? Eu mal conseguia te falar “Oi!”! Não é ridículo? Deduzi que você me achava a pessoa mais estranha do mundo. Eu criei coragem de me aproximar e conversei com um amigo nosso em comum perto de você. E então você começou a me falar “Oi”. E no dia que a gente conversou pela primeira vez, por mais bobo e quotidiano que fosse o assunto, consegui ser natural. Foi um diálogo tão importante pra mim e você jamais saberá. Perdi a ordem das pernas ao ir embora, mas você nem ficou sabendo desse detalhe. Me controlo tanto quando você está perto… Com seus amigos falo besteira, falo demais, brinco. Mas não quero que você me ache vulgar, insana. Você tem o que eu procuro e eu sei disso sem nunca termos conversado de verdade. Me apaixonei pela primeira vez e não fui correspondida pela primeira vez, mas as pessoas vivem sobrevivendo a esse tipo de coisa. Se eu estiver enganada e você simplesmente for tímido demais pra aproximar, esse risco fica por sua conta. Deixa só eu olhar pra você, sem respirar, sem falar, sem me mover. Só eu sinto, só eu sofro, só eu acho que existe.”

Tati Bernardi

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012





“Pare de reclamar, pare de buscar o impossível, pare de exigir perfeição de si mesmo, pare de querer encontrar lógica pra tudo, pare de contabilizar prós e contras, pare de julgar os outros, pare de tentar manter sua vida sob rígido controle. Simplesmente, divirta-se.” 

¬¬Martha Medeiros¬¬

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012






Acredite, vai acontecer qualquer dia, qualquer hora, alguém irá te enxergar, mesmo que você esteja sem maquiagem, suada, desarrumada, descabelada. O famoso homem da sua vida vai te enxergar.. Confie em mim, ou em você. 


(Tati)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012






Aprendi com os meus próprios erros que sofrer não torna mais poético, chorar não deixa mais aliviado e implorar não traz ninguém de volta. Aprendi também que por mais que você queria muito alguém, ninguém vale tanto a pena a ponto de você deixar de se querer. Eu que gritei para tantas pessoas ficarem, hoje só quero mesmo é que elas sumam de uma vez por todas. E em silêncio, que é pra ninguém ter porque se lamentar.

Tati Bernardi

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012



Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar
de quem também gosta de você...
A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na
vida vão mudando... a vida profissional, a monografia de final de
curso, as contas a pagar. Mas uma coisa parece estar sempre
presente... A busca pela felicidade com o amor da sua vida.
Desde pequenos ficamos nos perguntando "quando será que vai chegar?"
E a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na dúvida "será que?".
Cada namorado era a novo homem da sua vida. Faziam
planos, escolhiam o
nome dos filhos, o lugar da lua-de-mel e, de repente... PLAFT! Como num passe
de mágica ele  desaparecia, fazendo criar mais expectativas a
respeito "do próximo".
Você percebe que cair na guerra quando se termina um namoro é muito
natural, mas que já não dura mais de três meses. Agora, você procura
melhor e começa a ser mais seletiva. Procura uma pessoa formada ,
trabalhadora, bem resolvida, inteligente, com aquele papo que a deixa
sentada no bar o resto da noite. Você procura por alguém que cuide de
você quando está doente, que não reclame em trocar aquele churrasco
dos amigos pelo aniversário da sua avó, que jogue "imagem e ação" e se
divirta como uma criança, que sorria de felicidade quando te olha,
mesmo quando está de short, camiseta e chinelo. (ahhh, chinelo
nãooooo!) A liberdade, ficar sem compromisso, sair sem dar satisfação
já não tem o mesmo valor que tinha antes. A gente inventa um monte de
desculpas esfarrapadas, mas continua com a procura incessante por uma
pessoa legal, que nos complete e vice-versa. Enquanto tivermos
maquiagem e perfume, vamos à luta... e haja dinheiro para manter a
presença em todos os eventos da cidade: churrasco, festinhas, boates
na quinta-feira.
Mas o melhor dessa parte é se divertir com a galera, rir até doer a
barriga, fazer aqueles passinhos bregas de antigamente e curtir o
som...
Olhar para o teto, cantar bem alto aquela música que você adora.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra
pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe
também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama), e que não
quer nada com você, definitivamente não é a pessoa da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a
gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para
que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando,
mas quem estava procurando por você.

Mario Quintana
Amadurecimento