quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


"Me perguntaram qual era o meu maior medo, e eu respondi que um deles era me tornar cega igual a sociedade de hoje em dia, que vê o sofrimento alheio e não se compadece, não estende uma mão. Não se alegra com a felicidade, ou muito menos a nota em um sorriso, porque ficaram cegos para essas coisas. Porque pra mim não existe nada mais solitário do que uma multidão, não existe nada mais distante que percorrer ruas e entrar em prédios gigantes com a cabeça na lua. Nada mais frio que sair de casa e não parar pra tomar um café com um amigo, bater um papo depois de um dia cheio, se esvaziar com alguém, trocar bom dia com o porteiro.
Vejo pessoas que saem de casa cheias e voltam cheias, não dão de si para o mundo, e não absorvem das coisas simples da vida. Pessoas fechadas – não confundam com os quietos – que levam uma vida de rotina, de robôs. Sejamos mais que robôs. A vida cobra isso da gente, e a vezes estamos tão ocupados com coisas sem valor, que não vemos isso.
As vezes estamos tão apressados pra subir na vida que fazemos pessoas de escada, que desleixamos da família, do amor. Esquecemos de parar e agradecer a Deus, perdemos a fé.
Não passe despercebido, note a vida com o poder de um cego que ganhou a visão, ganhe o mundo. Abrace o próximo como se não tivesse braços e os fossem-lhe dados. Apaixone alguém, se apaixone por alguém, como se ganhasse um novo coração. Ande, descubra novos caminhos, novas trilhas como quem nunca andou, ou como uma criança curiosa que aprendeu a andar. Volte a ser criança, se suje, se lambuze da vida. Se entregue!"

- Marcella Marques.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


"Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: no meu coração. E essa é a melhor parte de mim."


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013




"Quando alguém é meu amigo eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, embarco em indiadas, dou um jeito de fazer com que tudo fique numa boa, nem que seja ouvindo e dando o ombro. Mas, por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha confiança.

Procuro ser uma pessoa justa. E, confesso, meu lado bonzinho fica encostado no lado babaca. Em outras palavras: às vezes sou burra ao invés de boa. Se tem uma coisa que detesto é me sentir enrolada. Me preocupo a fundo com os outros, por isso não curto pequenas mentiras e desonestidade. Pena que tem gente que não enxerga isso.

Muitos se acham donos da verdade, dizem que fazem e acontecem, aparentam ser uma coisa que não são. Tem gente que adora inventar a vida, contar vantagem e semi-lorotas-brabas, florear a realidade e brincar de autor de novela. Tem coisa que é surreal. Tem coisa que é irreal. Tem coisa que foge completamente dos padrões normais. Agora você me pergunta: existe essa coisa de normalidade? Claro que não. Minha vida muitas vezes é uma novela mexicana, em outras tantas vira caso de política. Mas eu não minto, não enrolo, não me faço de louca e não tomo ácido.

Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa. Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou uma de boa samaritana para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Se você é assim, por favor, senta aqui e vamos tomar uma birita"




domingo, 20 de janeiro de 2013


O grande aprendizado da vida é: não espere nada. Não espere sorrisos que nunca chegam. Não espere abraços que nunca acontecem. Não espere palavras que nunca serão pronunciadas. Não crie expectativas nas pessoas erradas. Não imagine o que nem sequer tentou ser. Não sofra por antecipação. Não sofra. Não espere. Vá.

Bibiana Benites



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013


...As coisas bem que poderiam ser mais fáceis para mim, é muito complicado ter esse monte de vontade aqui dentro, desejos desconexos e esses sentimentos indecifráveis, é muito difícil amar algo incompatível, mais raro ainda é encontrar alguém que se encaixe perfeitamente.  Eu busco incessantemente um abrigo seguro, uma voz que me conforte e diga que sempre estará ali, mas sempre tem algo que perde a sintonia no meio da música e quando alguém enfim me convence a aceitar a dança, quando eu estou prestes a acertar os passos com segurança, a música acaba... e mais uma vez eu descubro que era apenas uma dança...a música continua, mas eu estou só, e para não sair do ritmo eu danço sozinha...

 Escrevo Palavras e Choro Poemas

domingo, 6 de janeiro de 2013


Precisava de uma certeza, àquela que traz paz e calmaria para a alma, mas aí penso: 
 mas mesmo a certeza, veezquando é incerta!
Daí penso outra coisa: de que vale a certeza sem fé?
A fé é minha certeza...minha guia, é o que me faz acreditar que nada é por acaso, nada é em vão. E com ela, e por ela, que sigo em frente. Não importa os tropeços, as perdas, pois tudo faz parte, tudo nos agiganta!
E a graça da vida menina, é o acaso, esse é o que nos surpreende, nos impulsiona, e também nos decepciona, mas mesmo nos decepcionando ele continua sendo mais instigante que uma certeza
certa e sabida! 
A graça da vida é olhar um caminho e não saber o que nos espera lá na frente.

Fernanda Barcellos






Crie laços com as pessoas que lhe fazem bem, que lhe parecem verdadeiras e desfaça os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida mas infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser.

Nó aperta, laço enfeita. Simples assim.

Blog Coisas Boas

sábado, 5 de janeiro de 2013


Eu olhei pra ele, e me deu vontade de ficar, ali, nos braços daquele moço.
 E de permitir que a gente fosse naquele momento. Naquele silêncio de olhares. Naqueles olhos que tanto falavam sem pronunciarem nenhuma palavra. 
Que desesperadamente se procuravam. Se queriam perto.

Bibiana Benites