quarta-feira, 4 de junho de 2014



"Cabeça flutuante. Que não consegue clarear os horizontes. Que cutuca a saudade. E assim, mexe no vespeiro dos sentimentos inóspitos. Corpo esmorecido. Que brinca de esquecer, e na selva da vida, silencia os próprios sonhos. E quando desbrava a selva da mente, descobre lá, um riacho cristalino, cheio de amor para dar. Profundo ou não, é amor em sua essência.

Com receio da imersão achamos desculpas, e determinamos que, quem desiste nunca quis. Mas confesso, eu não desistiria do amor, nem se a água estivesse fria. Água aquela que reflete a saudade de um amor perdido, uma paixão mal aproveitada… E assim molha os pés de quem se arrepende de não ter mergulhado de corpo e alma. Então assim são os sentimentos, um emaranhado de águas e selvas, que só permite descortinar suas belezas para quem se adentra sem medo.


Um possível futuro perdido? Um recomeço necessário? Nunca vamos saber. A vida é isso, riachos de amor, mares de saudade e cachoeiras de arrependimentos. Então, que aprendamos a nadar"


Frederico Elboni

3 comentários:

  1. OI MELL!
    MUITAS VEZES NOS ESCONDEMOS DE NOSSOS PRÓPRIOS SENTIMENTOS, AUTO PROTEÇÃO? PODE SER, OU, QUEM SABE MEDO DE EXPOR, SENTIMENTOS...
    BONITO E REFLEXIVO.
    ABRÇS http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  2. Deixa o rio da vida correr...até encontrar a imensidão do mar.
    Belo texto!

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  3. Zilani e Lu ...muito obrigada pelas palavras e visita!

    Voltem sempre...beijoss ;*

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