segunda-feira, 26 de novembro de 2012



Não que eu seja complicada. Entenda: eu gosto de constância. De ter o controle das coisas, de não ter que me preocupar.
Mas ele não me traz segurança.
É o mesmo que ter um passarinho em mãos: você não sabe se, quando abrirem a gaiola, ele vai fugir e levar todos os seus sonhos para longe.
Não gosto de gente duas caras. Que finge se importar. Que hoje te procura, mas amanhã não te reconhece.
Eu não preciso de declarações diárias de fidelidade, só preciso de estabilidade de comportamento. Eu não saio por aí espalhando meu segredo, mas também sou passarinho: Ao menor sinal de movimento eu me escondo, eu me assusto, eu desconfio. Parto pra bem longe do que pode me machucar.



- Fernanda Roldi




quinta-feira, 15 de novembro de 2012






Em um daqueles dias de oscilações ( alegre e triste ) como esse fenômeno é possível não sei, mas sinto que estou bem e com uma profunda vontade de chorar, necessito especificamente hoje ficar a sós com meus pensamentos, mas adoraria sentir o calor de alguém ao meu lado, já desisti de me entender, ser esse ser complexo...

Sou uma jogadora compulsiva da vida, dessas que não desiste no primeiro "FAIL" , enquanto eu tiver vidas vou usá-las, porque o mais importante pra mim não é vencer, é conhecer o meu limite, gosto de ir além do que eu consigo sentir, para conhecer as regras do jogo, as ciladas, os meus inimigos e as minhas fraquezas, só assim eu terei a certeza que no próximo jogo eu vou vencer...Por enquanto, GAME OVER...apertei o PAUSE para recuperar fôlego e reiniciar o jogo....
NEVER GIVE UP.



Escrevo palavras e choro poemas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Nós seres humanos temos quase sempre essa tendência de classificar a vida como “complicada e dificíl”, pelas adversidades que nos são impostas no dia-a-dia.
Mas muita das vezes somos nós quem complicamos tudo, somos nós quem tornamos uma coisa simples em uma catástrofe.
Então : Chega de se complicar. Chega de se cobrar. Chega de recordar histórias do passado. Chega de cultivar antigos sentimentos.
Não se deixe, não se permita!
Chega de lembrar de quem não lembrará de você. Chega de por os outros acima de suas vontades. Se ponha em primeiro lugar várias vezes seguida, e sem conta.
Chega de guardar sentimentos na prateleira. Use-os. Jogue-os ao vento sem medo. Ponha na mão de quem irá cuidar. Chega de guardar expectativas, de fazer planos solitários a dois. De construir sonhos por cima de alguém.
Chega de guadar suas verdades por medo de julgamentos.
Chega de adiar aquela chamada especial pra “aquela” pessoa.
Chega de não enxergar o potencial que você tem.
Descomplique tudo, deixe as coisas mais facéis de lidar, mas leves de suportar.
Converse, se expresse, dê um tempo pra que o outro fale.
Escute, entenda, admita a saudade, peça pra voltar, peça pra que fique.
Diga sim quando for sim, diga não quando for não.
Não calcule demais uma ação, não pense demais no “depois”, porque se te faz feliz, de alguma forma bem também te fará.
A vida é apenas uma, e ela não permite repetições, e nem voltas.
Chega de não viver a vida intensamente.


IMELDA SITOLE